Não actualizo este blog há mais de cinco anos e assim vai continuar. Para seguirem o meu trabalho visitem o meu site Home | pedrooliveira (pfroliveira.wixsite.com) ou meu novo blog Crónicas de L'Artiste (cronicasdelartiste.blogspot.com).
Obrigado
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O acaso, é algo que surge ou acontece sem causa. Ora eu não acredito que qualquer trabalho, de qualquer artista surja do acaso, mesmo que ele estude o acaso, o seu trabalho vem desse estudo e não do próprio acaso. Tudo tem uma relação com algo, tudo acontece por algum motivo, como por exemplo: esta camisola que trago hoje vestida (Camisola 10 do Maradona na Selecção de futebol da Argentina), não é obra do acaso, ela foi vestida para vincar ainda mais a minha relação com a arte, o futebol e a “Mão de Deus”, como paralelismo entre a mão de Deus do Maradona e a minha mão de Deus ao criar estes trabalhos.
Não acredito que nada que um artista faça seja por acaso e no desenrolar da minha CET, acento em Deleuze a necessidade que o artista tem em criar, ora se o artista tem a necessidade de criar, como poderia essa necessidade ou a própria obra surgir do acaso, ela surge sim da relação que existe entre o artista e o mundo e com a sua necessidade de espremer para fora as suas ideias ou opiniões. Desta forma quero salientar que toda a pintura e todo o trabalho feito por mim, aqui existente, é um acto premeditado e que desde a própria dimensão da tela, ao mais ínfimo pormenor tudo é pensado para ser como tal e nada é deixado à liberdade ou à obra do acaso. Este é também um dos pontos fundamentais que eu vejo na minha Componente Escrita da Tese onde tento explicar e justificar toda a minha construção formal e conceptual.
Dado o facto de esta defesa de Tese ser composta por duas fases, a fase de exposição dos trabalhos práticos (elementos centrais da tese) e a fase da análise da componente escrita da tese, tenho que sublinhar a minha insatisfação por não me ser possível apresentar todos os trabalhos que poderiam tornar esta defesa mais concisa e ao mesmo tempo deixar vincado que nem esta pequena exposição, nem esta pequena componente escrita resumem todo o trabalho que foi desenvolvido na disciplina de projecto assim como nas outras disciplinas adjacentes que compõem o corpo de trabalho de dois anos em que decorre o Mestrado. Estes trabalhos foram seleccionados para fazer parte de uma exposição colectiva de Defesas de Tese de Mestrado, e tentam resumir o que foi desenvolvido na disciplina de Projecto assim como apresentar de forma prática as problemáticas propostas na componente escrita.
O próprio formato de defesa de tese assim como o meu trabalho assenta em duas partes distintas, a primeira de exposição e análise dos trabalhos e a segunda de leitura e análise da CET, como já referi, ou seja uma análise plástica e uma análise conceptual, digamos assim. No caso dos meus trabalhos essa dualidade ou bipolaridade de discursos também existe pois se por um lado eles assentam a nível plástico sobre alguns pressupostos que os obrigam a existir como tal, para se poderem assumir como expressivos, a nível conceptual tendem a jogar e pensar a arte contemporânea abandonando assim o discurso moderno e a pensar sobre a sociedade que nos rodeia através de símbolos que nos transportam para certo tipo de acontecimentos com o recurso constante à sátira e critica.
Começando então por fazer uma reflexão sobre os objectos aqui apresentados em relação com a proposta da CET, devo desde já afirmar que todas as referências à pintura “O sétimo golo do Sporting ao Benfica por Manuel Fernandes em 1986787” podem ser alteradas em comparação a “O Homem na Lua” aqui exposta pois é um trabalho que reformula o mesmo tipo de questões com a vantagem de pensar a uma escala mundial e não simplesmente nacional. Este trabalho assim como “ A fuga pró Egipto” pensam a pintura como forma de expressão, de pensar e passar mensagens de uma maneira subliminar, através da utilização de símbolos que se relacionam entre si e que podem ter uma aparência surreal mas que na realidade reflectem sobre a forma de como a sociedade se organiza. No caso de “O Homem na Lua” a referencia às ventoinhas eólicas não é despropositada e tenta atingir num ponto fulcral o pensamento sobre a evolução da nossa sociedade pensando sobre a colonização e expansão humana referenciando a necessidade da instalação de objectos que supostamente seriam amigos do ambiente mas que violam a paisagem, por exemplo, neste caso a estupidez vai ao ponto de não existir vento na lua.
Outros dois trabalhos aqui apresentados, são: “Yanick Jah Love” e “as costas da camisola suada de Yornanov na final da taça de Portugal de 1994/95” que se a nível conceptual brincam com a ideia do mito do jogador, quase como um deus, tentam depois a nível formal brincar com a própria arte contemporânea referenciando a arte conceptual e minimal. Como se pode ver a nível formal estes dois trabalhos nada tem a ver com os dois descritos anteriormente.
Existem também os vídeos apresentados que mais uma vez a nível de linguagem plástica são completamente distintos das propostas anteriores. Estes trabalhos servem para pensar o artista como mito e a ligação entre vida e obra do artista. No caso de “O Homeostático” essa ligação é ainda mais forte pois para alem da citação aos HomeoEstética, grupo ao qual pertenceu o professor Fernando Brito, e que na minha opinião propunha a ligação entre vida e arte, através da defraudação paródica da arte e da estética, como exemplo máximo a banda Ena Pá 2000 de Manuel João Vieira. Este vídeo apresenta-nos um homem estático a fazer poses de estátuas clássicas censurado por umas cuecas.
Esta relação entre arte e vida põe-me assim num problema que nada tem a ver com a construção da pintura. Ela existe enquanto forma de expressão de um artista.. Não estou nunca, preocupado com a possibilidade de os meus objectos virem a ser arte, pois qualquer “Merd d’artist” o é, logo o potencial de o serem é enorme. As minhas problemáticas têm a ver com a assunção do artista perante a sociedade podendo desta maneira fazer qualquer objecto que automaticamente se torna uma obra de arte. Assim as minhas preocupações como vem referido na CET são sobre a encenação de um artista e a criação de uma ficção onde o mesmo se funda com a realidade, logo a criação de pinturas desta natureza.
A CET assim como o próprio trabalho prático é a meu ver constituída por dois núcleos distintos, os dois primeiros capítulos somado ao último capítulo, já em forma de conclusão, que de certa forma tentam justificar de um ponto de vista conceptual a minha pratica artística, e um núcleo central de quatro capítulos que explica a forma de fazer pintura ou trabalhos de carácter expressivo. Estes dois núcleos são complementares e constituem na minha CET as ideias centrais do meu trabalho enquanto artista, apoiam-se e são parte integrante da estrutura uns dos outros, assim sendo a própria componente escrita da tese sofre do mesmo sindroma tanto dos moldes da defesa como da própria construção e pensamento dos trabalhos, não fosse ela parte integrante dos mesmos.
Ser expressionista no séc. XXI? Consiste na elaboração de uma pergunta que se prende na possibilidade de no séc. XXI o expressionismo poder ser um discurso coerente na construção e no pensamento da arte contemporânea. Assim, durante a leitura de toda a componente escrita da tese encontramos para além das definições bases do expressionismo e das características plásticas que definem uma obra como tal, encontramos também a relação entre elas e o meu trabalho e as condições necessárias para que esse discurso seja valido nos dias de hoje.
Pedro Oliveira, 16 de Janeiro de 2012
Antes de mais quero aqui dizer que aceitei participar neste debate sem saber à partida que estava a ser programado por um partido politico, caso soubesse provavelmente não teria aceitado o convite pois desmarco-me do mesmo ideologicamente, e pergunto-me qual influencia partidária no desenvolvimento da cultura.
De qualquer das maneiras é de valorizar a atitude do Alexandre Cunha na organização do debate e só tenho a agradecer o voto de confiança e o convite, porque por outro lado acho irónico estar presente nesta mesa, quando a minha situação escolar ainda não estar resolvida, o que me deixa extremamente feliz.
Neste caso o Bloco de esquerda organizou numa instituição pública (ESAD) um debate sobre a cultura e o seu estado.
A primeira questão que vos ponho tem a ver com a realização de um debate sobre a cultura numa escola de artes do ensino superior organizado e patrocinado por um partido politico e não pela própria instituição, supostamente o maior interessado no assunto, e quais os verdadeiros interesses dos partidos políticos na discussão da cultura?
Se um partido político ou um governo tem um programa cultural assim como tem para a saúde, para os transportes, ou como anda agora na moda para a economia, por exemplo, isto leva-nos a pensar que o programa cultural do país, ou seja a própria definição de cultura de um país seja alterada conforme as opiniões dos políticos e dos partidos que o liderem.
Logo, se for um partido por exemplo de direita, a definição do que para eles deve ser desenvolvido culturalmente no país, varia da de um partido de esquerda.
Assim sendo a politica cultural do pais varia conforme os desejos de quem o lidere, sendo também que os apoios dados às diversas actividades culturais do pais variam da mesma forma. Esta situação faz com que certas áreas da cultura se desenvolvam mais do que outras e esse desenvolvimento esteja sujeito aos critérios de quem está à frente do ministério da cultura e dos departamentos culturais das câmaras municipais e de outras entidades vigentes.
Este sintoma aplica-se também à educação, como a uma escola de artes, por exemplo. Se as pessoas que estão à frente desses órgãos forem simples gestores ou burocratas, preocupados em lidar única e exclusivamente com números, de formas a responder aos seus superiores, eles também, gestores e burocratas, podemos dizer que o serviço é deficiente e que as necessidades dos seus utentes (alunos, por exemplo) não estejam a ser satisfeitas, pois quem está a frente nada percebe do assunto.
Poderemos também dizer que as vertentes culturais mais rentáveis do mercado, como a música ou a literatura, tenham vantagens e privilégios em relação a outras como as artes plásticas ou o teatro, por exemplo.
Outro problema é que se a politica aplicada por quem esta a frente desses órgãos for uma politica de desenvolvimento local, podemos ainda dizer que os produtores locais têm vantagem na obtenção de apoios em relação aos “forasteiros”, independentemente da qualidade pois o único objectivo de quem dá os apoios é fomentar o desenvolvimento regional.
Esta é então uma segunda questão em que penso, por experiencia própria e por, olhando ao meu redor ver que é um problema que existe nesta cidade.
Por exemplo: a maioria dos alunos da ESAD, vem de diversas áreas do país e vejo que é difícil a sua integração na cidade e na população, tanto pela estranheza reaccionária que existe por parte da própria cidade e dos seus habitantes, aos “artistas” e aos “de fora” assim como por um fechamento dos alunos e da escola sobre si próprios.
Acredito que existe infelizmente por parte de quem muitas vezes estuda e vem de fora uma atitude arrogante e de superioridade em relação ao outro, e essa postura acaba por se reflectir nessa recusa do cidadão local e num discurso negativista em relação à própria cidade e às suas instituições.
Assim como existe por parte da população local, um estranheza e um medo do desconhecido, esse medo existe pelo facto de sentirem a sua propriedade ameaçada, e os seus costumes e as suas rotinas alterados perante o “invasor”, e estes pensamentos podem estar na base do fosso que existe entre escola e cidade.
Por outro lado as vezes penso que a cidade está disponível ao apoio de quem vem de fora para desenvolver projectos, mas muitas vezes as pessoas não se querem mexer e lamentam-se que não há apoios.
Ficar sento à espera que as coisas aconteçam não leva a lado nenhum, e acredito que quem realmente quer fazer alguma coisa, faz, com ou sem apoios. A maioria das pessoas que eu conheço neste meio, não vivem da arte, ou da cultura, acredito que a maioria, nunca viverá.
Essas pessoas, das quais eu também faço parte, vivem com outras fontes de rendimento, e se continuam a produzir objectos, ou qualquer outra forma de expressão, muitas vezes sai do seu bolso, e como se costuma dizer, é por amor à camisola.
E de certa maneira ao mexer-me já tive e tenho apoios tanto por parte da câmara das caldas, como participo e desenvolvo projectos, com cidadãos caldenses, assim, como com alunos e ex-alunos da escola, ex-alunos esses que assim como eu foram ficando por aqui.
Também não acho bem que as pessoas não sejam valorizadas pelo seu trabalho e pela qualidade do mesmo, e acho que essa tal maioria, se fosse um mundo justo, viveria só para a cultura. Mas, o mundo não é justo, porque se fosse não haveriam milhões de pessoas a morrer à fome, e alguém se preocupa com isso? Alguém pensa nisso antes ou durante todas as suas boas refeições? Claro que não, não vamos ser hipócritas a esse ponto.
Agora aquilo que penso, é que se cada um de nós fizer um bocadinho, o mundo será um bocadinho melhor, e se tu influenciares a tua rua, a tua rua pode influenciar o teu bairro, o teu bairro a tua cidade, a tua cidade o teu país, etc.
Ao pensar sobre isto e agora para fechar, apresento uma espécie de uma ideia para resolver estes dois pontos.
Acho que os departamentos culturais do país têm que ser independentes dos partidos, dos governos e das câmaras a nível de gestão patrimonial. È lógico que para sobreviver precisará sempre de apoios económicos estatais (e é para isso que também servem os impostos) pois a mais-valia económica que a cultura trará ao país não aparece do dia para a noite, é preciso tempo, é um investimento, como a educação, mais gente formada, mais desenvolvimento, mais trabalho, melhores condições de vida e como a saúde, menos doenças, mais gente sã, melhores condições de vida, etc.
Acho que há vários problemas importantes na cultura em Portugal e um continua a ser ter gente que tem o poder de tomar decisões e que as toma de uma forma errada e sem conhecimento de como as coisas realmente funcionam, afogando muitas vezes à nascença o potencial e a importância no desenvolvimento do país que a cultura tem. Tome-se por exemplo o cinema, quem são os responsáveis pela destruição do cinema português e por quase todas as salas de cinema do país só terem filmes americanos? O Mercado que vende o produto?
A população que muitas vezes não tem acesso a informação e que o seu espírito critico vai sendo anestesiado entre o trabalho e o consumo do que lhes é dado pelos media?
Ou serão as pessoas (supostamente eleitas pelo povo) que estão à frente das instituições e entidades competentes que deveriam ser as primeiras a zelar pelo interesse do desenvolvimento da cultura no país, através da promoção do cinema português em vez da importação constante dos filmes de Hollywood?
Quem determina que os filmes de Hollywood são melhores que os portugueses, quem determina o que é bom e o que é mau?
Quem determina o que é cultura e o que não é?
Serão pessoas que estudaram a história a filosofia e a estética e que sabem distinguir a capacidade que certo tipo de objectos como filmes, peças de teatro, ou musica, têm de por as pessoas a pensar, que distinguem até que ponto esses objectos são profundos e pertinentes, e consequentemente belos e valiosos?
Ou serão políticos e gestores que pensam simplesmente em fazer dinheiro rapidamente e que passado um ano esse dinheiro já se esfumou porque as escolhas que fizeram são modas e interesses económicos, sem qualquer potencial artístico e cultural a longo prazo que enriqueça o país?
Ao mesmo tempo, será que uma pessoa é considerada culta em alguma matéria, ao saber varias especificidades da mesma? Por exemplo, será que um adepto de futebol, pode ser considerado culto por saber o nome dos jogadores todos, o sitio e a data onde nasceram, os jogos dos clubes, etc,?
Será alguém culto, por saber as marcas de roupa todas, e as estações e as modas dos anos x ou y?
Assim como será alguém culto por saber o nome dos artistas todos da história e o que fizeram?
Caso sim, Qual a diferença para distinguir os vários níveis de cultura e o que deve ser desenvolvido a nível cultural no país se as pessoas que gerem esses departamentos não são aptas para fazer tais distinções? E se a própria população se contenta com a “cultura” que tem e não procura nada de novo?
Na televisão, a percentagem de pessoas que vê RTP2 é mínima em relação à SIC ou TVI, por exemplo, e toda a gente sabe que o negócio televisivo é alimentado por audiências. As pessoas podem escolher a RTP2, mas não o fazem. Será que a culpa é dos programadores televisivos ou do próprio espectador que não quer pura e simplesmente ver “diferente”? Sair da rotina? Aborrecer-se?
Por outro lado vejo que no telejornal, temos todos os dias 20 minutos de futebol, e penso que se em vez de 20 minutos de futebol tivéssemos 20 minutos de agenda cultural do país, num curto espaço de tempo as opiniões e os interesses das pessoas iam mudando, porque acredito que também sejam precisos estímulos.
Mas de certa forma é mais importante para quem as gere, o valor das audiências do que o desenvolvimento do país.
Em relação aos privados nada tenho a objectar pois fazem o que querem mas em relação à televisão do estado já me pergunto qual o papel que ela poderia ter no desenvolvimento da cultura do país? Mas já tem um canal alternativo e gratuito visto por uma minoria!
Esta alienação por parte da maioria da população é um facto, nas caldas assim como em quase todas as cidades do país apenas uma minoria dos seus habitantes vai a exposições e outro tipo de eventos culturais (como disse a pouco), e cabe tanto aos produtores culturais como aqueles que estão em frente das instituições tentarem pouco a pouco, trazer mais espectadores aos acontecimentos.
Nesta cidade, são sempre os mesmos que vejo nas exposições, por exemplo, a maioria dos espectadores acabam por ser eles próprios produtores, e funciona quase como mostra entre amigos, pois poucos mais são os interessados.
Neste sentido e sabendo aquilo que é feito por quem produz, cabe saber o que é feito pelas instituições para alterar esta situação.
E cabe a vocês espectadores, tomarem também uma atitude e deixarem de ficar em casa a jogar computador, ou a falar no facebook, ou a ver novelas, cabe também a vocês, saírem à rua, para ver e fazer acontecer a cultura.
A rua é um espaço de todos e é onde acontecem as coisas. Como querem saber se há uma exposição se quando caminham olham para o chão, em vez de olharem em redor, como querem saber o que se passa à vossa volta, o que acontece, quando caminham virados para vocês mesmos.
Por mais culpas que possa apontar aos políticos e governantes deste país pelos problemas existentes a nível de apoios e verbas para a cultura acho sinceramente que os maiores culpados somos nós mesmos, por muitas vezes não abrirmos espaço na nossa mente para o que acontece à nossa volta, pela embriaguez em que vivemos diariamente, pela abstenção critica e pela nossa inércia em fazer algo.
Simplesmente vivemos as nossas vidas olhando para os nossos umbigos, e que alguém há-de fazer o resto! É esta a questão que eu vos deixo, fazem alguma coisa para mudar o mundo à vossa volta?
Pedro Oliveira
24 de Outubro de 2011
“Toda a vida das sociedades nas quais reinam as condições modernas de produção se anuncia como uma imensa acumulação de espectáculos. Tudo o que era directamente vivido se afastou numa representação.”
Debord, G., 1967, A Sociedade do Espectáculo